quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Bob Dylan - Christmas in the Heart [2009]


Uma ótima trilha sonora pro natal. Meu presente pros que frequentam o blog! haha.
Feliz natal!
Merry Christmas!
Encham a pança e ganhem muitos presentes.
Mas não esqueçam que o natal é só isso! Vamos nos ajudar, e tentar melhorar cada vez mais as coisas a nossa volta. E principalmente, nós mesmos. (ok, acabou o discurso haha).
Boas festas à todos.

Bob Dylan - Christmas in the Heart [2009]
Os caras pegaram pesado. Procurei pelos torrents e todos os links estavam fora do ar. Enfim, dessa vez, quem se interessar, vá atrás. hehehe

sábado, 19 de dezembro de 2009

The Doors - An American Prayer [1978]


Não sabia se colocava o título como The Doors ou Jim Morrison, mas ja que há músicas da banda e foram os próprios integrantes que tomaram a iniciativa de reunir as obras num disco póstumo (após 6 anos do fim)...
De umas duas semanas pra cá eu realmente viciei em Doors e Smiths. Morrison e Morrissey hehe.
Ouvi a fio toda a discografia das duas bandas, mas esse cd realmente me chamou a atenção, não apenas por ter poesias declamadas pelo próprio Morrison, mas pela maneira com que ele as faz, com tal intensidade e desenvoltura artística.
Como mulher, me dou o direito de exaltar a beleza deste ser. Seus atributos tem de ser levados em conta. Não só fisicamente, mas todo o sex appeal e aquela voz aveludada que chega a te dar arrepios (como em "Angels and Sailors"). Óbvio que isso contribuiu para a minha preferência momentânea, mas isso não vem ao caso haha.
Peço que assim como eu, as pessoas que não tem o domínio fluente do inglês, que façam um esforço e tendem entender (e interpretar) o que está sendo dito. O cara realmente era um gênio. Meio lunático, mas gênio.
Como já foi dito, Angels and Sailors é arrepiante. Lament chega ser engraçada, por falar.. especificamente da morte do p. do Morrison (RIP) heheheh. Bird of Prey, a capella, é relaxante, leve. Ghost Song, uma das melhores músicas do The Doors.
Enfim. Não chega a ser um álbum com músicas, mas talvez seja tão ou mais especial quanto. É uma relíquia, do qual se pode apreciar momentos de descontração e desenvoltura de um dos caras mais geniais que já houve na história do Rock.

The Doors - An American Prayer [1978]
http://www.mediafire.com/?ewjtidzzghi

Lou Reed - Transformer [1972]


Já conhecia o Lou Reed pela participação que ele fez no clip do The Killers, Tranquilize. Mas nem sabia quem ele era, só de nome. Baixei o cd do Velvet Underground & Nico e ache bem legalzinho, mas nada extraordinário. Daí enfim, depois de ver o filme Adventureland (ou Férias Frustradas de Verão, tradução horrível), do qual cultua o cara como um Deus, eu me rendi à curiosidade.
Porra. Satellite of Love é uma praga de tão viciante. Aquilo grudou em mim, e ficou duas semanas na minha cabeça. Além dela, o disco ainda tem as clássicas "Perfect Day" e "Walk on the Wild Side". Vicious também não deve ser esquecida ("You hit me with a flower" - genial. Andy Warhol que deu a idéia haha).
O album foi produzido pelo David Bowie e pelo Mick Ronson. Ambos tiveram grande influência do Reed.

Lou Reed - Transformer [1972]

Neil Young - After The Goldrush [1970]


Clássico. Terceiro álbum do Neil, gravado enquanto o Dèja Vú do CSN&Y estava sendo produzido também.
Esse álbum já valeria por Tell Me Why. Depois dessa, ainda vem Only Love Can Break Your Heart, Don't let it bring you down e When You Dance You Can Really Love.
Não é a toa que a Rolling Stone colocou o álbum na 71° posição no ranking dos melhores álbuns de todos os tempos.
É a mistura de rock com folk e aquela voz inconfundível do Neil. Só podia dar nisso.
Neil Young - After The Goldrush [1970]

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Joni Mitchell - Court and Spark [1974]


Pérola. Um dos meus álbuns favoritos.
Help Me, Free Man In Paris, People's Parties, Just Like This Train, Trouble Child... Perfeitas.
A década de 70 foi ótima pra Joni. Ela lançou o Blue, o Court, o The Hissing of the Summer Lawns, o Shadows and Light (show antológico), o Hejira. Era a época de intensa atividade, que vinha um álbum atrás do outro.
A partir desse cd, começou a sair um pouco daquele folk tradicional e flertar com o jazz.
O lirismo como de costume, também é impecável.
Enjoy:


Joni Mitchell - Court and Spark [1974]
http://www.mediafire.com/?htzmugldmkm

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Kaki King - Everybody Loves You (2003)

Primeiro álbum. Totalmente instrumental,com exceção do final da última música que tem uns tímidos e irritantes "nananana". Eu acho esse álbum espetacular. Aqui é a Kaki King crua, mostrando toda a técnica que tem e a criatividade. Ela explora usa muito o "tapping", que pelo nome, já sugere o que é. Só dando uns tapinhas no violão, se consegue um baita som, sendo que já dá pra fazer quase uma percurssão junto. Outro artista que explora bastante isso é o Andy Mckee (no youtube tem vários vídeos dele).
Eu particularmente acho que ela usa essa técnica demasiadamente em certas músicas, e parece que ao mesmo tempo, ela tem uma tendência a mostrar toda a habilidade, acelerando a música, chegando a ficar uma coisa quase chata (o Yamandu Costa tinha dessas).
Mas tirando isso, o álbum tem músicas épicas, como Night After Sidewalk, Joi, Carmine Street, The Exhibition, Fortuna. O álbum todo é muito delicado. É um cd único. Todo ele é acústico.
O Legs To Make Us Longer, o sucessor deste, já caminha pra guitarra, se aproximando mais da Kaki de hoje. E assim sucessivamente.

Kaki King - Everybody Loves You (2003)

terça-feira, 10 de novembro de 2009

The Whitest Boy Alive - Dreams (2006)


Voltando ao blog, depois de um tempinho. Ando meio ocupada com estudos e todas as mediocridades de um pré-vestibulando.
Indo para o que interessa... Não sei como demorei tanto tempo pra descobrir essa banda. Outra paralela do Erlend Øye e muito diferente do Kings of Convenience. Com "Burning" abrindo o álbum (exalando algo meio The Cure) o som aqui é mais minimalista, e mais eletrônico.
A história dos caras é bem simples: os caras se juntaram em Berlim e decidiram formar uma banda. Erlend nos vocais e guitarra, Marcin Oz no baixo, bateria por Sebastian Maschat e Daniel Nentwig tocando piano e teclado. Tão fácil quando se tem gente boa e criativa junto...
Enfim, não achei muitos detalhes da banda na internet, mas o som é bem legal. Eles lançaram esse ano o "Rules", que virei a postar. Enquanto isso, divirtam-se com o álbum de estréia.
Destaque pra Burning, Above You e Don't Give Up.

The Whitest Boy Alive - Dreams (2006)

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Jamie Cullum - The Pursuit (2009)



Putaria. Excluíram o link duas vezes. Merda.

Ouvi o cd, constantemente quando baixei. Logo, enjoei. Enfim. Tá bem mais pop, mas dá pra salvar algumas, como Wheels, If I Ruled The World e I think I love (não desmerecendo todas as outras. Há várias boas -outras nem tanto-, mas nada mais que isso). Senti falta de feeling, alguma alegriazinha excessiva. Pra variar, prefiro os artistas melancólicos. Quase sempre se produz melhor assim. haha. Mas mesmo assim recomendo, pra um novo fã.

Não esquecendo que os melhores discos, sem sombra de dúvida são o Twentysomething e Pointless Nostalgic. O Catching Tales também é do caralho, pra se começar a ouvir.

Mas é isso aí, cada um com suas novas experiências e sonoridades. Como fã do Jamie, respeito a escolha dele, e continuo admirando o trabalho dele, mas infelizmente, perdi um pouco do entusiasmo.

Jamie Cullum - The Pursuit (2009)

quando tiver a fim eu posto o link de novo.

domingo, 18 de outubro de 2009

Kings of Convenience - Kings of Convenience (2000)


O primeiro cd, mais raro de achar (foi lançado só nos EUA). Upei pra um fdp do lastfm, que veio todo simpático pedindo e nem agradeceu depois. ¬¬'
Várias das músicas nesse cd foram pro álbum póstumo, o Quiet Is The New Loud. Mas tem algumas 'novas', como "Brave New World", "English House" e "Days I Had With You". Destaque pra primeira e última. Divirtam-se.

Kings of Convenience - Kings of Convenience (2000)

sábado, 10 de outubro de 2009

Pete Yorn & Scarlett Johansson - Break Up (2009)


Acabei de escutar o cd e achei bem bom. Não conheço os outros trabalhos do Pete Yorn (que eu pensei que ele fosse do Peter Bjorn and John HAHAHA dã), mas pelo visto ele é beeem talentoso. Postarei mais coisas sobre ele.
A Scarlett Johansson... Tá. Ela tá melhorzinha. Eu, particularmente, acho o álbum solo dela uma porcaria. Com certeza se ela não tivesse peitos, ela nem sonharia em gravar um cd. Mas aí já é implicância feminina mesmo haha.
Relator é bem baladinha, legalzinha. Por enquanto não achei nenhuma música ruim. Someday é a melhor, de primeira impressão.
A única coisa meio impertinente que eu achei foi esse "wannabe" Serge Gainsbourg e Brigitte Bardot. Ah pára. Quanta pretensão. Mas enfim. Não deixa de ser bom.
Agora tirem suas próprias conclusões haha:

Pete Yorn & Scarlett Johansson - Break Up (2009)
http://www.mediafire.com/?hzndmzmmloy

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Rodrigo Nassif


Conheci o Rodrigo Nassif semana passada, quando ele foi se apresentar no projeto cultural do meu pré-vestibular. Um cara muito gente boa, simples. Não tem aquele deslumbramento que a gente quase sempre encontra nesses 'artistas novos'.
Ele ganhou o Prêmio Açorianos de 2008 de melhor intérprete instrumental. Só que não foi só isso. Ele fez questão de contar a toda tragetória dele (diferente de alguns próprios ex-alunos dele, que quando entrevistados diziam que aprenderam tudo sozinhos AHAHA), de como ele começou, vindo de uma família já acostumada no ambiente musical, da desistência das bandinhas de rock pro erudito, dos estudos na Argentina... E agora ele tá por aqui, fazendo os shows por Porto Alegre e pelo interior. Achei ele um músico bem sensível, expressivo. Disse que tirou a inspiração pra fazer o primeiro cd do livro do Gabriel García Marquez, 100 Anos de Solidão. Ao contrário dos mais tradicionais, ele mistura o erudito com o tango (e até um pouco da milonga), mas de um jeito mais "urbanóide", sendo as músicas curtinhas, e mais fáceis de 'assimilar' (eu ate discordei nisso dele. realmente algumas músicas podem se tornar cansativas, mas isso vai do gosto da pessoa até a qualidade da música, mas enfim haha).
Bom, um link pro cd eu vou ficar devendo. Como ele não é muito conhecido, eu até acho justo não haverem downloads. Há disponível no myspace algumas músicas do cd, pra quem quiser conhecer. E quem gostar, pode conseguir o cd diretamente com ele, pelo telefone (51) 9608 7482. Mais dados na comunidade do orkut, myspace e facebook.
Segue o link:

http://www.myspace.com/rodrigonassif

Destaque pra "Café sem Açúcar".

domingo, 20 de setembro de 2009

Kings of Convenience - Declaration of Dependence (2009)


Prometi a mim mesma que não ia postar esse cd aqui ainda por dois motivos. Primeiro, por esse link abaixo não ser do álbum completo, tendo cortes em algumas músicas (o lançamento dele é dia 28 desse mês). Segundo porque eu tava empolgada demais por ele pra falar coisas coerentes (arrisco a dizer que esse é o melhor álbum deles). Mas foda-se, se eu enjoar depois é só editar. "Kings Of Convenience é um duo folk-pop indie de Bergen, Noruega. Composto por Erlend Øye e Eirik Glambek Bøe, o grupo musical é conhecido por suas melodias delicadas, vozes calmas e sutis melodias de violão. Øye e Bøe cantam em todas as faixas, que ambos compõem juntos." (Wikipedia).
Sim, eles continuam com a mesma levada, o mesmo estilo, violões, vozes doces. Mas tem algo mais profundo aqui. Esse, na verdade, é o quarto cd da banda. O último álbum, o Riot On An Empty Street (2004) é até mais comercial (nesse caso, não no sentido pejorativo. digo por ser mais fácil de gostar, e não necessariamente no sentido de popularizar a músicas [e a própria banda]. não que isso seja ruim mas.. enfim, voltando ao assunto...). Misread, I'd Rather Dance With You e Know-How cairiam bem pra alguma novela da globo hehe. O longo tempo de recesso faz bem à banda, pelo jeito.
Parece que nesse cd, voltamos às origens. O Quiet Is The New Loud (2001) também é por essa linha, mais 'introspectiva'. A diferença é que nesse eles eram gurizotes, muito menos experientes. As próprias músicas eram mais 'rudimentares' (se é que isso é definição que se possa dar a alguma coisa do Kings) no ponto de vista melódico se comparado ao Declaration of Dependence. No novo álbum, tem muita coisa de Nick Drake infiltrada. Simon & Garfunkel não precisa nem comentar.
Postarei o link normal quando sair o cd inteiro. Por enquanto, vou postar o que saiu dele (mesmo com alguns cortes em umas 3 músicas, dá pra matar a fome haha).

Kings of Convenience - Declaration of Dependence (2009)
http://www.mediafire.com/?zdzt1ngmemn (novo link, cd completo)
Obs: e que bela capa hein, sr. Eirik rsrs.

sábado, 19 de setembro de 2009

Nico - Chelsea Girl (1967)


Pra quem conhece o famoso álbum do Velvet Underground com a banana na capa, também conhece a Nico. Minha humilde opinião sobre ela é meio confusa. Ao mesmo tempo que gosto das músicas (principalmente de These Days, que é clássica), o álbum é um pouco cansativo. Talvez seja por causa da voz, que é meio 'diferente'. Mas ao mesmo tempo é o que dá a graça, por ser algo fora do comum. A guitarrinha e o violino são marcantes.
Um bom cd pra dias chuvosos.

Nico - Chelsea Girl (1967)

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Paris - Soundrack (2008)


Então. Ao ver esse filme pela 2° vez, não sosseguei até encontrar a trilha. Claro que eu já tinha me deslumbrado quando o vi pela primeira, mas agora parece que consegui prestar mais atenção nos detalhes. A banda Kraked Unit dá a essência ao filme, com suas músicas meio lounge, meio eletrônica, com alguns elementos de violino, baixo, saxofone, gaita, flauta. Enfim. Ao mesmo tempo que engloba esses instrumentos mais 'clássicos', consegue conciliá-los a uma música diferente, 'moderna' hehe.
Ah, tô sem inspiração pra rasgação de seda. Ultimamente acho que escrevo sempre a mesma coisa aqui. O cd é bom, e é isso.

Paris - Soundrack (2008)

domingo, 6 de setembro de 2009

Nei Lisboa - Relógios de Sol (2003)


Depois de ver o filme "Meu Tio Matou Um Cara", do Jorge Furtado (isso lá por 2006), a primeira coisa que fiz foi ir atrás da música que o Caetano Veloso cantava. A música era "Pra te Lembrar". A partir daí, descobri que a verdadeira autoria da dela era do Nei, que também tinha sua própria versão (e que diga-se de passagem, milhões de vezes melhor). Quando ouvi.. nossa. Baixei esse cd, ouvi, mas nem dei muita bola pras outras músicas.
Aí esse ano, depois de ver um show dele na Redenção "bah, eu tinha um cd dele em casa!". Não sei por que cargas d'água eu exclui, mas enfim, baixei de novo.
Finalmente o reconhecimento. "Como é que eu nunca prestei a atenção nesse álbum?" É, realmente é uma pergunta sem resposta. (dizem que certos filmes, cds, artistas e coisas do gênero às vezes nos passam despercebidos por sermos muito ingênuos ou [muito tapados xD] pra saber entender e apreciar. Acredito que tenha sido isso haha..).
Indo ao direto ao ponto, tentem perceber as variações. Algumas faixas carregam mais a herança da trajetória do Nei. Sei lá, é um estilo próprio dele. Sarcasmo, humor, letras meio viajadas, muita criatividade e inteligência. Claro que essas são características admiráveis, tanto que gosto e respeito os trabalhos anteriores. Porém, nesse álbum, algumas músicas como "Bar de Mulheres", "O Mundo em Seu Lugar", "Relógios de Sol" e "Amor Executivo" parecem que se distanciam um pouco das outras. Não sei se é coisa minha, mas sei lá. Não é por acaso que elas são as minhas preferidas. Parece que elas sabem expressar com mais profundidade, e sutileza todas as características anteriores.
Enfim, toda essa embromação foi pra dizer o quanto eu amo esse álbum.
Divirtam-se.

Nei Lisboa - Relógios de Sol (2003)
http://www.mediafire.com/?j2ardwmvm2m

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Cat Power @ Radio Munich (23/11/98) / Channel V Sydney (02/12/98)


Baixei um torrent de mais ou menos 1,2gb de Cat Power ao vivo. Depois do show, fiquei automaticamente obcecada pelos shows dela, visto que ela muda todo o arranjo das músicas.
Essa apresentação nessa rádio alemã (a que eu mais escuto, de todos os shows que vieram no torrent) já mostra essa característica tão marcante, que eu faço questão de enfatizar. Isso faz com que tu vicie e não pare mais de escutar, e sem enjoar (o que é mais incrível). Enfim, talvez porque eu seja louca, mas...
Bom, 98 é o auge do Moon Pix. Temos aqui algumas do cd, e outras que ela levaria pra álbuns póstumos, como "Werewolf", "Naked If I Want To" e "I Found a Reason". Também tem "From the Fur City", que aparece no Speaking for Trees, e uma que eu nunca tinha ouvido antes: "He Was a Friend of Mine" (linda demais. acho que ela chora no meio da música).

Depois posto outro showzinho (showzinho porque tem três músicas), que tem uma versão de "Colors and the Kids" que passei a semana escutando.

Cat Power @ Radio Munich (23/11/98)
http://www.mediafire.com/?eyhyfmetwmd

E como prometido, o outro show:

Channel V Sydney 02.12.98
http://www.mediafire.com/?zmxnm0zjzjy

domingo, 23 de agosto de 2009

Karen Dalton - In My Own Time (1971)



Postei o primeiro cd, não tem como não postar o segundo. Sem muitos comentários. Muito diferente do primeiro, bem mais elaborado. Enfim, ouçam. Haha. Destaque para: "Something On Your Mind", "Katie Cruel", "How Sweet It Is".

Karen Dalton - In My Own Time (1971)
http://www.mediafire.com/?nktjuyd2tzw

sábado, 22 de agosto de 2009

Karen Dalton - It's So Hard to Tell Who's Going to Love You the Best (1969)


Primeiramente tenho que falar a tamanha inveja que eu tenho do banjo e do Gibson 12 cordas que ela tem. Com isso eu já viveria feliz o resto da vida haha.
Segundo: essa é a prova de que mulher não sabe só interpretar blues, mas também sabe FAZER. E como.
Conheci a Karen Dalton por um amigo, que me mandou "It Hurts Me Too" no youtube (http://www.youtube.com/watch?v=H0ZlWK-b_KY), que por sinal, a versão é mil vezes melhor que essa do cd.
Não tem como explicar como é a música da Karen. Parece que é algo que te toca lá no fundo, e aquela voz rouca que ela tem vai te rasgando aos poucos hahaha. Ah enfim. Um dia eu chego perto :D
Destaque para: "Sweet Substitute", "I Love You More Than Words Can Say", "It Hurts Me Too" e "How Did The Feeling Feel To You".

OBS: Parece que "Katies's Been Gone" do álbum The Basement Tapes do Dylan & The Band foi escrita pra ela. Ela morreu em 1993. Tinha problemas com álcool e drogas, e lutava contra AIDS há 8 anos.

Karen Dalton - It's So Hard to Tell Who's Going to Love You the Best (1969)
http://www.mediafire.com/?ddumjmylmnh

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Andrew Bird's Bowl of Fire - Thrills (1998)



Como eu disse no post anterior, quando ouço esse cd, me sinto num cabaré francês, fumando algum cigarro em uma piteira (igual ao da Audrey Hepburn em Bonequinha de Luxo) e tomando aqueela dose de whisky. HEHE
Acho que não tem muito o que dizer. As músicas são fantásticas. Diria até meio dançantes (!!!!). O Andrew Bird tava no comecinho da carreira aqui, a voz um pouco diferente. Ah, já queimei muito meu filme, ouçam o cd e vocês me entenderão hahaha.
Atenção em: "Minor Stab", "Pathetique", "A Woman's Life And Love" e "Gris-Gris".

Andrew Bird's Bowl of Fire - Thrills (1998)
http://www.mediafire.com/?zzdz2jyyywm

Andrew Bird - The Mysterious Production Of Eggs (2005)


Andrew Bird! Ele é tipo um Yann Tiersen mais ousado. Um homem-banda também. Competente em violino, guitarra, bandolim (!), glockenspiel (!!) e assovio (!!!).
Apesar de gostar mais do último dele, o Noble Beast (que tem Masterswarm e Anonanimal *-*), acho que esse álbum é mais fácil de gostar.
Ele é violinista, a princípio. Sou completamente apaixonada por violino, então já é uma boa vantagem. Aquela vozinha doce que ele tem também ajuda bastante. Então, já viu.
Daqui a pouco eu posto outro cd dele, só que acompanhado do "Bowl of Fire", que é uma puta banda. Eles juntos tocam uma coisa mais jazz, algo que até lembra aquelas músicas de cabaré antigo (adooooro HAHA). Mais detalhes no próximo post.
Atenção para: "A Nervous Tic Motion Of The Head To The Left" (hehehe), "Measuring Cups", "Skin Is, My" e "MX Missiles".

Andrew Bird - The Mysterious Production Of Eggs (2005)
http://www.mediafire.com/?tjorjcznj0z

Bill Callahan - Sometimes I Wish We Were An Eagle (2009)


Outro namorado prodígio da Chan. Bom, o Bill (também conhecido como "Smog")é assim. O cara tem aquele tipo de voz que tu te derrete, que chega a ser exagerada de tão boa de ouvir. Às vezes parece que ele tá declamando ao invés de cantar. Daí tu olha pra cara dele e se decepciona (EHEHEHE). Mas enfim.
Eu não conheço muito do trabalho dele. Tenho além desse, o Knock Knock e o Red Apples Falls, bem antigos, do qual ele ainda assinava como Smog. Eles são muitos diferentes comparado a esse cd. Esses primeiros faziam a linha lo-fi, muito mais "rústicos", com progressões harmônicas repetidas ao longo de toda a música. Agora não, tu vê que o cara tá mais maduro, tanto nas letras quanto melodicamente. Enfim. Acho que vale a pena.
Atenção em: "Jim Cain", "The Wind And The Dove", "Too Many Birds" - onde os últimos versos são cantados crescentemente haha- e "All Thoughts Are Prey To Some Beast".

Bill Callahan - Sometimes I Wish We Were An Eagle (2009)

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Beck - Sea Change (2002)


Primeiro álbum do Beck que eu baixei. Conhecia só "Loser", a mais famosinha. Por ela, pensei que o cd fosse algo totalmente diferente. Só que claro, Loser é de mil anos atrás. Quando ouvi os primeiros acordes de Golden Age já vi que o álbum era bom. Sei lá porque. Ela é simples, quase todo acústico. O cd (basicamente, com exceções, claro) é simples - diferentes dos álbuns anteriores. Na época (creio eu) que eu tava meio incomodada, meio.. sei lá. Enfim, o cd se encaixou bem no momento HAHA. Por isso eu gosto tanto dele.
Se tu quiser cortar os pulsos com classe, essa é uma boa sugestão xD
Destaques para: Golden Age, Paper Tiger (com cellos e violinos), It's All In Your Mind e Sunday Sun.
Beck - Sea Change

The Raconteurs - Consolers of The Lonely (2008)


Rock, com um toque meio folk, meio blues talvez. Sei lá, eu nem era muito fã deles com o primeiro álbum (Broken Boy Soldier, de 2006). Gostava de umas 3, 4 músicas. Mas esse cd.. Putz. Desde a primeira faixa tu já te empolga ouvindo. Old Enough pra mim é a melhor (vejam isso, por favor: http://www.youtube.com/watch?v=v4QbEcVVBHM). O Jack White é um puta instrumentista, tenho que baixar mais das outras bandas dele (se alguém tiver uma sugestão, por favor.. :) Todos são muito competentes. Parece que o baixista e o baterista fazem parte de outro grupo também, um tal de "Greenhornes". Certamente vou postar aqui depois. Haha.
Enfim, divirtam-se.
The Raconteurs - Consolers of The Lonely (2008)

sábado, 15 de agosto de 2009

Kaki King - ...Until We Felt Red (2006)


Essa representa. Me apaixonei de primeira. Second Brain no youtube (vejam o clipe). Não sosseguei até baixar toda a discografia desse monstro em forma de "menina". Essa sabe como se faz um dedilhado. Que puta inveja.
Haha. Enfim, deixando meu sonho de instrumentista de lado... Ao mesmo tempo que a Kaki consegue te fazer relaxar com aquela voz agudinha dela, ela pode fazer tu ficar arrepiado com a guitarra/violão que ela consegue. E é de uma facilidade que parece que mesmo olhando aquela menininha tocando, não é verdade. Parece que ela arranca toda aquela sonoridade de um íntimo, com tanta graça e criatividade que... puta merda, que inveja!
Ela consegue unir a tecnologia (os efeitos, pedais e todas as balacas possíveis) com um pouco do clássico, do qual ela extraiu bastante coisa boa, principalmente no "Everybody Loves You" (2003) e no "Legs To Make Us Longer" (2004).
Atenção especial para: "Yellowcake", "I Never Said I Love You" e "Second Brain".
PS: Também, começando a tocar com 8 anos... Até eu.. U.U HAHA
Kaki King - ...Until We Felt Red (2006)

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Joni Mitchell - Both Sides Now (2000)


Eu queria fazer um post grandão da Joni Mitchell, mas não vou conseguir esperar. Esse é um disco... foda. Não tem outra forma de classificar.
Talvez por causa do meu pai. Eu tinha tanta raiva daquele comecinho de "You're My Thrill" que tantas vezes eu ouvi de longe. Ele na sala e eu no quarto fazendo não sei o quê lá. Haha, enfim. Sempre que escutar essa música e "Sometimes I'm Happy", (que uma vez ele cantou no telefone pra mim [não que ele estivesse em condições normais, mas beleza]) vou lembrar dele.
Também não sei porque, mas esse álbum também me lembra a morte. Não se assustem. Haha. Mas ele tem uma coisa meio fúnebre por de trás da beleza que cada música exala (aliás, é uma boa oportunidade de dizer que, se caso eu morra, quero que toque "Don't Worry About Me" no meu velório. É a melhor forma de me expressar depois de morta rsrs ._. ).
Mudando de assunto. Há várias versões regravadas nesse cd. Só da Joni tem "Case of You" e "Both Sides Now", ambas do começo da carreira dela (depois posto seus respectivos álbuns). Se o cara não for ligado, é capaz de pensar que é outra música. Óbvio, aqui temos uma Joni Mitchell BEM mais madura, com a voz mais grave, e acompanhada por uma orquestra. Nas primeiras versões é ela ali, piá, só ela e o violãozinho. Mas mesmo com essa diferença abismática (palavra inventada ehehe), se tu me perguntar, não vou saber te dizer qual versão é a melhor. Enfim. Estamos falando de Joni Mitchell, "comparar" não é uma palavra digna quando se menciona o nome dela.
PS¹: Sim, a capa do cd foi ela mesma que pintou.
PS²: Não vá com muita sede ao pote, é perigoso. Alto risco de dependência, desejo de encher a cara e choradeira.
PS³: Atenção nas faixas: 1, 4, 6, 8, 9 e 12 (o cd inteiro praticamente hehe)
Joni Mitchell - Both Sides Now (2000)

sábado, 8 de agosto de 2009

Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain - Soundtrack (2001)


Acabei de ver o filme (de novo). Ah, que filme lindo. Logo após de ter visto Before Sunrise (de novo HEHE) é incrível a diferença entre os dois. Porém, a delicadeza e sutileza do qual são feitos os dois filmes, seja nos detalhes, nos cenários, nos diálogos... Aiai.
Eu diria que essa trilha sonora é como se fosse um "greatest hits" do Yann Tiersen. Na minha humilde opinião, esse cd só perde pro Rue des Cascades (1996). Creio que Deus e o mundo já tenha visto esse filme, mas a trilha sonora é algo realmente excepcional. Gosto de ler ouvindo. Ou desenhando. Hum, deixa pra lá. Segue o link:

Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain - Soundtrack: http://rapidshare.com/files/60164064/Yann.Tiersen-Amelie.SOUNDTRACK.rar

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Jackson C. Frank - Blues Run The Game Deluxe Edition (2003)


Finalmente achei!

Ok. Não fui eu que achei, foi um colega xD Os links abaixo não são meus. Aliás, como aqui o rapidshare é uma droga eu só consegui baixar o primeiro cd. Se alguém por caridade quiser upar em outro lugar... :) - cara de pau, eu que ponho o link e peço pra re-upar HAHA.

Esse é o cara. As letras são fodas demais! Ele realmente sabe transpor melancolia pras músicas.

Também não é pra tanto. Fui pesquisar a vida dele. Só desgraça: incêndio na escola, queimaduras por todo o corpo, a filha que morreu, morou na rua, ficou cego de um olho... enfim.. um verdadeiro campeão.

Mas de qualquer maneira, o cara é demais. Vale a pena baixar os dois cds.

CD 1: http://rapidshare.com/files/27193178/Jackson_C._Frank_-_Blues_Run_The_Game_-_Expanded_Deluxe_Edition__2003__CD1.rar.html

CD 2: http://rapidshare.com/files/27208244/Jackson_C._Frank_-_Blues_Run_The_Game_-_Expanded_Deluxe_Edition__2003__CD2.rar.html


sábado, 1 de agosto de 2009

The Hottest State - Soundtrack (2006)


Escrito e dirigido pelo meu querido Ethan Hawke (Antes do Amanhecer/Pôr-do-sol, Gattaca, Grandes Esperanças). É como eu sempre digo. Filme com uma boa trilha sonora ja é meio caminho andado. Na verdade, o descobri por simples acaso. Encontrei uma música da Cat Power, contida na trilha, "I'ts Alright to Fail". Aí, no last fm apareceu a capa do disco. Achei simpático, uma menina com violão e um cara lendo. Quando achei no google que o filme era do Ethan, Catalina Sandino Moreno co-estrelando e mais Feist cantando nos créditos, fui correndo baixar. E me surpreendi.
O filme tem um ótimo visual. História interessante. Basicamente, o filme mostra o período de transição de dois jovens, William (Mark Webber), um aspirante a ator, e Sarah (Catalina Sandino Moreno) uma aspirante a cantora.
Ela, decidida a alcançar seu objetivo profissional para se tornar independente tal e tal. Ele, mais emocionalmente dependente, encontra mais dificuldade de seguir em frente depois que os dois eventualmente acabam o namoro.
Bom, eu achei um bom filme, com várias situações interessantes para se pensar.
E como eu disse anteriormente, nada é de um filme sem boas músicas para acompanhar.
Destaque pra (claro) "It's alright to fail" da Cat Power, Somewhere Down the Road da Feist, e outros ótimos intérpretes, como Willie Nelson, The Black Keys (que descobri junto, do caralho), M. Ward, Norah Jones e Jesse Harris, que compôs outras músicas do filme.

The Hottest State - Soundtrack

The Brown Bunny - Soundtrack (2003)


Ontem vi "The Brown Bunny", escrito, dirigido, produzido e estrelado pelo Vincent Gallo. Confesso que minha curiosidade repentina por ele foi pelo fato dele ter sido ex-namorado da Chan, coisa e tal. Mas esse rapaz é realmente talentoooso HEHE. Sacanagens a parte... O filme é bom. Visualmente bonito. Boa fotografia. Ótima trilha sonora (segue o link). Mas a história em si, é meio superficial, meio fraca. Gallo interpreta um motoqueiro que sai em busca de se libertar de um antigo amor e tal. Essas coisas todas. No final, eles se encontram e... enfim. Haha. Já contei todo o filme.
Mas recomendo e muito a trilha sonora. Destaque pra "Come Wander With Me" de Jeff Alexander com participação de Bonnie Beecher e "Milk and Honey" de Jackson C. Frank (quero muito conseguir o cd desse cara). Grande participação do John Frusciante também. Espero que gostem.

The Brown Bunny - Soundtrack

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Cat Power - Moon Pix (1998)


HÁ. Que dúvida por quem começar hein? HAHA xD
Bom. Esse é clássico. Se você não conhece Cat Power, esse é um bom começo.
Em setembro de 1998, saía o álbum que com certeza mudaria o rumo da carreira de Chan Marshall. O Moon Pix é, na minha humilde opinião, o cd mais sentimental e forte da carreira dela. Letras intensas, vozes sobrepostas, arranjos simples, porém de certa forma viciantes. Esse foi o início da mudança estética de suas músicas. Os seus antecessores, Dear Sir (1995) e Myra Lee (1996) seguiam a linha lo-fi, diria até underground. Já o What Would The Community Think (também de 1996) se diferencia muito do anterior, sendo mais parecido com o Moon Pix).
Enfim, não vou conseguir fazer um bom comentário por ser uma fã apaixonada. Então, toda e qualquer crítica, seria rasgação de seda. Espero que gostem, e se interessem por descobrir mais da obra da Chan.

Só por Metal Heart, o cd já vale.

Buenas.

Bom, desmentindo o que eu disse no meu outro blog, do qual eu pensei que iria misturar músicas, filmes, e pensamentos juntos, decidi criar esse aqui para enfim tentar cumprir meus objetivos iniciais. Em cada post eu irei apresentar a banda, o cd, e uma opiniãozinha. Em filmes, a mesma coisa.
Sobre os links, creio eu que nos de música, eu mesma irei postar. Caso contrário, eu remeterei os créditos a quem upou.
Enquanto isso, vou pensando como vai ser o primeiro post oficial. :)

* Song to Bobby em homenagem a música, da Cat Power. E porque não dizer, ao próprio Dylan? haha