terça-feira, 2 de novembro de 2010

Bill Callahan - Woke On A Whaleheart (2007)



Bill. Ah, Bill!
Fiquei puta comigo mesma quando achei isso aqui. Por ter demorado tanto tempo pra descobrir!
Dispensa comentários. Na minha humilde opinião, melhor que o Sometimes I Wish I Were an Eagle.

só por From The Rivers To The Ocean o cd já valeria. não é qualquer um que escreve uma letra daquelas..
Diamond Dancer, Sycamore, Honeymoon Child, e a baladinha Man Needs A Woman Or A Man To Be A Man também não podem ser esquecidas.


Quero um Bill pra mim.

Bill Callahan - Woke On A Whaleheart (2007)
http://www.mediafire.com/?u9g5p2cza87ar5b

Sibylle Baier - Colour Green (2006)


Sibylle Baier foi mais uma das minhas gratas supresas do last fm. Após dias de vício com Vashti Bunyan, resolvi dar uma olhada nas relacionadas dela. E que surpresa.
Primeira impressão: Nick Drake de saia. Impressionante a semelhança.
Mais impressionante ainda é a história da mulher. Depois de mais de 30 anos (neste caso, não por falta de reconhecimento, mas por falta de divulgação) e com um passa e repassa de sua compilação por entre membros da família, eis que o cd vai parar nas mãos de J Mascis, líder da Dinosaur Jr. E aqui estamos. O que um pouco de influência não faz, hein.
Lançado pelo selo Orange Twin (que já lançou coisas do Neutral Milk Hotel) em 2005, Colour Green é o primeiro e único cd da cantora alemã.
É difícil falar da Sibylle por não ter muitos dados dela disponíveis da internet.
No seu site oficial (onde seu filho Robby posta), foi levantada a hipótese de lançar um livro com acordes, letras e partituras de suas músicas (eu compro!) .
Ela também andou compondo recentemente, pra trilha sonora do novo filme do Wim Wenders (amigo da família, rs), "Palermo Shooting". Let Us Know (gravada em 2008) está disponível no seu site oficial http://www.sibyllebaier.com/ .
Tonight, The End, William e Colour Green. As melhores.
Sibylle Baier - Colour Green (2006)

Vashti Bunyan - Lookaftering (2005)


Já tinha ouvido falar de Vashti Bunyan por ela ser precursora do tal movimento "freak folk", dos quais pintas como Devendra Banhart, Joanna Newsom e CocoRosie fazem parte.
Ok, convenhamos, esse gênero "freak folk" é de deixar qualquer um com a pulga atrás da orelha. Eu particularmente gosto dos três artistas acima citados, mas reconheço que não são fáceis de gostar. Pelo menos de primeira impressão.
Mas por quê? Por não serem convencionais. Por serem diferentes: vozes estranhas, melodias diferentes e algumas letras sem nenhum sentido aparente.
Vashti Bunyan foi exatamente ao contrário. Ouvi Swallow Song e Diamond Day no youtube e já gostei logo de cara. Letras poéticas e bonitas, voz doce, violãozinho, e acompanhamentos sutis marcavam as músicas. Diferente do tal do freak folk dos quais alguns a encaixam.
Mas enfim, de fato, a Vashi já contribuiu e já usufruiu de suas crias. Após uma "pausa" de 30 anos desde o seu último álbum (Just Another Diamond Day, 1970), ela retorna à música com o Lookaftering. Newsom dá ar da graça em "If I Were" e Devendra (que na música Rejoincing in the Hands (♥) conta com Bunyan no backing vocal) contribui na guitarra.
O melhor de tudo é que depois de tantos anos longe, e com reconhecimento tardio, ela volta como se o tempo tivesse parado. Tudo parece intocado. A voz, o estilo, tudo permanece igual. É bom de ver até que ela se manteve fisicamente (o que é mais raro ainda hoje em dia rs).
Além do link do álbum, indico a música "I Want to be Alone", no youtube. Infelizmente não a achei em lugar nenhum, mas vale a pena ouvir:
Favorita: Wayward. Disparado.
Vashti Bunyan - Lookaftering (2005)

segunda-feira, 29 de março de 2010

Iron & Wine - Our Endless Numbered Days


Iron & Wine é aquele tipo de som que tu ouve e, por mais irritado, cansado, triste que tu esteja, tu consegue relaxar e te renovar. Sei lá, eu sou muito suspeita porque eu sou muito apaixonada pelo som dele.
Iron & Wine mascara o cara que tá por trás de tudo, o maravilhoso e barbudo Sam Bean. O cara é totalflex: compõe, arranja, toca diversos instrumentos, produz, e até dirige os videoclipes das músicas. Tudo de um jeito meio mágico, meio.. sei lá. Com certeza tô romantizando as coisas, mas foda-se. hahaha.
Ele pode ser encaixado no gênero indie-folk, segundo o last fm. Pra mim, é um neo-folk (dá no mesmo? haha). Enfim.
Bom, sem dúvidas destaque pra "Naked As We Came" (vejam o clipe!), "Love and Some Verses", e "Passing Afternoon" (L).

Obs¹: Eu amo a capa desse disco.
Obs²: Alguém já viu Passing Afternoon na season finale da quarta temporada de House? Inesquecível.

Iron & Wine - Our Endless Numbered Days
http://www.mediafire.com/?wdjfwtiimfz

Neil Young & Crazy Horse - Zuma


O Crazy Horse é mais uma subdivisão da tragetória do Neil Young. É, digamos, a banda de apoio. Como muitos sabem, o Neil Young tem uma vasta carreira, com trabalhos solos, e participações em bandas importantíssimas, como o Buffalo Sprigfield e Crosby, Stills, Nash & Young.
O Crazy Horse só acrescenta mais ao estilo do Neil. Não muda, não faz grandes interferencias comparado a trabalhos solo dele, mas fazem diferença.
Não sei dizer ao certo, também não quero falar uma coisa sem saber, mas a impressão que eu tenho é que juntos, o som sai mais progressivo. Enfim, é apenas uma impressão, concordem ou não. ahaha.
Baixei alguns cds deles há poucos dias. Conhecia só algumas músicas que continham no Greatest Hits do Neil Young, sendo que uma das músicas que mais me chamaram a atenção foram "Down By The River"e "Like a Hurricane" (que não estão no Zuma).
Escolhi o Zuma porque foi o que mais me chamou a atenção comparando aos outros. Enfim.
Tô atrás agora da discografia do Crazy Horse solo. Destaque pras quatro primeiras músicas.

Neil Young & Crazy Horse

terça-feira, 23 de março de 2010

Cat Power - Willie Deadwilder


SIM, agora vou me empolgar e postar um álbum da Chan por semana, até o dia do show (pra quem não sabe, a Cat Power vai vir pra Porto Alegre, minha cidade, dia 20/05 :).
Ah, rsrs não façam piada com a foto ok. RSRS. Botei essa foto porque, na verdade, a tal Willie Deadwilder é uma única música. Mas não é uma música. É A música. Pela grandeza, pela sutileza...
A querida tem 18 min, simplismente. Ela vem em um cd (porque certamente não seria justo colocá-la num cd com outras músicas haha), junto com o DVD do Speaking for Trees. Composta pela Chan e pelo M. Ward (vide She and Him, e carreira solo), ela é uma espécie extensão do que se pode ouvir na Willie do The Greatest. E com outros arranjos, claro.
Bom, a música parece que é um tipo de diário de uma jornada neo-hippie que a Chan fez pra produzir o Speaking fo Trees. Quem tem, ou quem já viu o encarte do DVD entende do que eu tô falando. São várias pequenas historinhas, falando de pessoas, sentintimentos, amores e medos... enfim. 18 min de paraíso.
E só pra constar, sim, ela é uma das minhas preferidas (oh que dúvida) hehe.
Podem se deliciar. (AH, notem a Chan bocejando nos primeiros segundos hihihiih ^.^)

"My heart is a worried thing
Memories have planted
Seeds of a field
I now want to reap and sow..."

Cat Power - Willie Deadwilder
http://www.mediafire.com/?djduw2tzkyz

domingo, 7 de fevereiro de 2010

The Best of Focus (1994)


Só pra registrar a banda que vai vir fazer show aqui em Porto Alegre...
Bom.. Não posso dizer que sou fã ou que conheço profundamente os caras. Mas putz... Uma singela admiradora, eu posso dizer que sou.
Meu pai me apresentou o Focus há +- um ano e meio. Quando ele me emprestou o cd "Focus 3" (que tem a "Anonymus Two" de 26 min *-*), eu nem dei muita bola. Tava bem na época de Cat Power.
Mas enfim. Depois de um certo tempo (em um belo e tedioso dia), peguei pra ouvir. BAH. Sabe o que é tu estar viajando, beeem distraída no teu mundinho, quando de repente... tu te liga do nada e quase grita: PUTA QUE PARIU QUE COISA FODA! é.
Muita gente já passou pela banda, mas o cabeça da turma é o flautista Thijs van Leer (com grandes trabalhos tambem em música erudita).
Os caras fazem um som progressivo (o que ate então, eu nem era muito chegada), instrumental, com algumas influências clássicas (pelo próprio Thijs) e uma jogada meia psicodélica. Boa mistura.
Enfim, é isso. Não consegui o Focus 3 ainda, mas irei postá-lo.
The Best of Focus (1994)

Cat Power @ BBC 1 London (20.07.00)

Mais um ao vivo. Adoro esse show, particularmente, por ter um toque mais intimista. Época de Covers Record, Chan das antigas.
Daqui que veio o famoso cover de Wonderwall (que muitos conhecem). Mas eu, particularmente, acho que tem versões aqui, muito mais interessantes. Como Deep Inside, da Mary J. Blige. O acústico e a tradicional melancolia das versões a Chan, fazem que a versão fique muito mais intensa que a original (com todo o respeito aos que gostam, claro). Oh, sister do Dylan, também é muito boa.
Mas curiosamente é a versão de Free bird do Lynyrd Skynyr que eu mais gostei. Da original de 10 min, pro cover de 38 segundos. Simplicidade é a palavra-chave.
Ah, e como eu AMO isso na Chan. Espero que gostem. ;)

Cat Power @ BBC 1 London (20.07.00)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Cat Power e Yann Tiersen na Virada Cultural em SP

Pois é. Ano passado foi AQUELA correria pra ir no show da Cat Power em São Paulo. Depois de muitas súplicas e combinações, aqui vai a Mayra pra SP, enforcando a formatura e metade das férias no final do ano.
Chega 2010. E não é que a bichinha volta? Com show duplo? E DE GRAÇA? Putz. Chega a dar raiva. E ainda vem acompanhada do Yann Tiersen.
Poizé. O que me resta é tentar alguns bicos e me escravizar por alguns trocados. Mas se tudo der certo... Ah, nem que eu vá de jegue, mas eu vou nessa merda.

http://www.cifraclubnews.com.br/noticias/20761-cat-power-mudhoney-tocarao-na-virada-cultural-paulista-este-ano.html

http://www.rollingstone.com.br/secoes/novas/noticias/cat-power-tocara-de-graca-na-virada-cultural-paulista/

http://ow.ly/1132c

BACK

Então! Depois de ameaças de uma tal de DMCA, que simplismente retiraram posts meus por causas dos links (o do Leonard Cohen foi um), voltei. E vou continuar postando links, até quando der. Quantos blogs de música e filmes existem, e nenhum "Xerife" vem nos comentários encher o saco e tirar os cds fora do ar? Se eu quisesse fazer pirataria, gravava todas as minhas discografias e vendia lá no centro, ao invés de postar aqui. Não perderia nem o meu tempo escrevendo resenhas.

Mas enfim. Peço encarecidamente a quem lê, que se algum link estiver corrompido, que me avise pelo email: mayra_poa@hotmail.com . Não posso sempre checar a disponibilidade de todos, mas farei o possível para que isso aqui fique organizado. Quando houver interferências contínuas, deixarei links direto pra torrents (que são mais seguros, e dificilmente saem do ar).

Pretendo também, começar postar notícias relacionadas a música. Reportagens, com algum palpite desnecessário meu. uhahuahau

E minhas desculpas pela ausência.