domingo, 18 de setembro de 2011

Boogie Nights OST (1997)


Pra começar: que baita filme.
Muito além da putaria, claro. Paul Thomas Anderson (mesmo diretor de Magnólia), além de produzir um drama bem humorado e criativo, também acerta em cheio na trilha sonora.
Grande parte da lista pende pro soul, disco, funk, e rock. Só o que há de melhor das baladinhas 70/80, hehe. Tanto na parte do drama, quanto nas festas (tempo da discoteca, todos dançando a mesma coreografia [nasci na década errada..]), cada música vem bem a calhar.
Direto pra um dos favoritos. (E mais um elogio por fora, finalmente me fez descobrir "Machine Gun" dos Commodores, que tanto escutei na Hora do Rush, (ex?) programa da rádio Pop Rock fm gaúcha. haha http://www.youtube.com/watch?v=s9siMXbuc5o)

Não se assustem, a primeira faixa é o Mark Wahlbeg cantando no filme. haha
FEEL FEEL FEEL MY HEAT!

Boogie Nights OST (1997)
http://www.mediafire.com/?ypg05g1d7ud5ay8

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Bonnie 'Prince' Billy - The Letting Go (2006)

Will Oldham - ou Bonnie 'Prince' Billie é mais um daqueles artistas prodígios-subestimados. A sonoridade me lembra muito Iron & Wine, talvez um pouco mais cru e melancólico. Já contribuiu com alguns artistas (vide Scout Niblett ♥ http://www.youtube.com/watch?v=I9cwz12wKD0&ob=av2e VEJAM), sendo que até o Johnny Cash gravou I See A Darkness, de sua autoria. Já na estrada desde 1997, passou por diversos nomes... Até que se decidiu por Bonnie 'Prince' Billy. Segundo Oldham, é uma mistura de homenagens, incluindo Bonnie Prince Charlie, Billy the Kid e Nat King Cole.

Essa pérola de álbum conta com a indispensável participação de Dawn McCarthy no backing vocal (desconhecida por mim até então). Violinos, violinos...
Também vem de uma leva muito escutada do ano passado pra cá.
Wai, Cursed Sleep, The Seedling.

Bonnie 'Prince' Billy - The Letting Go (2006)
http://www.mediafire.com/?f7og28yvuwxil12

quinta-feira, 16 de junho de 2011

post duplo: Noah and The Whale e Laura Marling

Dois álbuns que não podem ser postados separadamente.
falo de Noah and The Whale - First Days of Spring (2009) e Laura Marling - I Speak Because I Can (2010).
Há várias sutilezas nesses dois discos, como se um fosse a resposta do outro.

Noah and The Whale - First Days of Spring (2009)


Segundo cd da banda. Vindo de um cd bonitinho, comentado, com o ultra-happy-cute hit "5 years time", Charlie Fink (vocalista da banda) desabrocha toda a sua melancolia e tristeza após o término com a sua então namorada e ex-colega de banda, Laura Marling.
Nenhuma novidade. Canções de corações partidos há aos montes por aí. Mas aqui não se trata só de uma simples dor de cotovelo. É um cd inteiro de tristeza, amargura, crise existencial, raiva e amor. Porque apesar de tudo, e das variações de
sentimento de música pra música, sempre aparece uma pequena esperança que ela volte.

Avaliação "técnica":
Como dito acima, a dor de cotovelo se esvai em todos os sentimentos possíveis, e aparecem claramente ao longo de cada faixa. Há uma parte instrumental muito interessante, uma mistura elementos de coro (em Love of an Orchestra, Blue Skies) e cordas e sopro (First Days of Spring, My Broken Heart) , que compoem e diversificam os arranjos tristes de Fink. O disco caminha entre a simplicidade do folk e a complexidade desses elementos, fazendo com que este se sobressaia não só por suas letras extremamente melancólicas, mas por mostrar todo o talento e criatividade da banda, ao harmonizar tudo isso (ah, e como eu adoro os violinos!).

Avaliação "sentimental":
Sou extremamente suspeita pra falar desse disco, porque eu sou obcecada por músicas tristes - e esse cd é um prato cheio (essa é a parte em que vocês me acham a maníaca depressiva).
Ouvi tanto esse cd ano passado, que cheguei a conclusão de que só poderia escrevê-lo depois que conseguisse me desprender dele e de tudo mais que me ligasse aos motivos de ouví-lo.
Dá vontade de já deixar mastigado algumas das várias pérolas que Fink escreveu, mas achei que seria chato demais e ninguém iria acabar lendo. Sugiro então, que cada um que prestar o mínimo de atenção nas letras, deixe sua(s) frase(s) favorita(s) nos comentários. =)

Então, meu amigo. Você. Sim. Você que está na merda, com o coração partido, com a bunda doendo de tanto levar pé: venha deliciar-se com esse cd, que tanto irá afundá-lo ainda mais quanto irá motivá-lo a sair dessa nhaca. Afinal, nos primeiros dias de primavera (ou em um ano depois), tudo se renova.

N&TW - FDOS

Laura Marling - I Speak Because I Can (2010)



Eis que Laura, a vadia destruidora de corações lança em 2010 sua resposta ao disco do ex-namorado. Obviamente, ela não se dá ao trabalho de fazer um disco inteiro sobre isso, mas deixa claro seus motivos (Blackberry Stone, What He Wrote) e também seu amadurecimento em relação ao primeiro trabalho de 2008 (na época com 18 anos D= ).
A menina já mostra seus traços de mulher. Tanto na habilidade no violão, como na profundidade das letras (há quem a compare com Joni Mitchell). Os "fantasmas" e as "velhas pedras" dão lugar a melodias mais elaboradas (com o claro incentivo de Marcus Mumford, seu novo namoradinho, da banda Mumford and Sons): banjo, violinos - o que dá um ar country a algumas músicas - os vocais mais expressivos, o violão.. e a sua desenvoltura em escrever letras tão intensas, com apenas 20 anos.
Laura Marling hoje, talvez seja a maior inspiração na minha idéia de carreira musical póstuma. HAHA. Porra! Tô com 19, já tô passando do tempo...

LM - ISBIC (2010)
http://www.mediafire.com/?jqsxdztt9zcyjt2

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Vale deixar alguns vídeos interessantes:

5 Years Time - http://www.youtube.com/watch?v=T8YCSJpF4g4 Noah and the Whale com Laura Marling

Slow Glass - http://www.youtube.com/watch?v=nCXtJdLVUEo (melhor versão do Youtube!)
Love Of An Orchestra - http://www.youtube.com/watch?v=CQDI5ra16Nw (videozinho feliz pra variar)

New Romantic - http://www.youtube.com/watch?v=cR_lzh6gvT4 (outra pro Fink - detalhe pra camiseta das Spice Girls HAHA ♥)
Travel Light - http://www.youtube.com/watch?v=F-jFR6qaf18(with Johnny Flynn - uma fofura de menino)
The Water - http://www.youtube.com/watch?v=a4QQ7HYYdWw (também com Johnny Flynn)

Que baita post!
I hope you like it! :)

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Bill Callahan - Woke On A Whaleheart (2007)



Bill. Ah, Bill!
Fiquei puta comigo mesma quando achei isso aqui. Por ter demorado tanto tempo pra descobrir!
Dispensa comentários. Na minha humilde opinião, melhor que o Sometimes I Wish I Were an Eagle.

só por From The Rivers To The Ocean o cd já valeria. não é qualquer um que escreve uma letra daquelas..
Diamond Dancer, Sycamore, Honeymoon Child, e a baladinha Man Needs A Woman Or A Man To Be A Man também não podem ser esquecidas.


Quero um Bill pra mim.

Bill Callahan - Woke On A Whaleheart (2007)
http://www.mediafire.com/?u9g5p2cza87ar5b

Sibylle Baier - Colour Green (2006)


Sibylle Baier foi mais uma das minhas gratas supresas do last fm. Após dias de vício com Vashti Bunyan, resolvi dar uma olhada nas relacionadas dela. E que surpresa.
Primeira impressão: Nick Drake de saia. Impressionante a semelhança.
Mais impressionante ainda é a história da mulher. Depois de mais de 30 anos (neste caso, não por falta de reconhecimento, mas por falta de divulgação) e com um passa e repassa de sua compilação por entre membros da família, eis que o cd vai parar nas mãos de J Mascis, líder da Dinosaur Jr. E aqui estamos. O que um pouco de influência não faz, hein.
Lançado pelo selo Orange Twin (que já lançou coisas do Neutral Milk Hotel) em 2005, Colour Green é o primeiro e único cd da cantora alemã.
É difícil falar da Sibylle por não ter muitos dados dela disponíveis da internet.
No seu site oficial (onde seu filho Robby posta), foi levantada a hipótese de lançar um livro com acordes, letras e partituras de suas músicas (eu compro!) .
Ela também andou compondo recentemente, pra trilha sonora do novo filme do Wim Wenders (amigo da família, rs), "Palermo Shooting". Let Us Know (gravada em 2008) está disponível no seu site oficial http://www.sibyllebaier.com/ .
Tonight, The End, William e Colour Green. As melhores.
Sibylle Baier - Colour Green (2006)

Vashti Bunyan - Lookaftering (2005)


Já tinha ouvido falar de Vashti Bunyan por ela ser precursora do tal movimento "freak folk", dos quais pintas como Devendra Banhart, Joanna Newsom e CocoRosie fazem parte.
Ok, convenhamos, esse gênero "freak folk" é de deixar qualquer um com a pulga atrás da orelha. Eu particularmente gosto dos três artistas acima citados, mas reconheço que não são fáceis de gostar. Pelo menos de primeira impressão.
Mas por quê? Por não serem convencionais. Por serem diferentes: vozes estranhas, melodias diferentes e algumas letras sem nenhum sentido aparente.
Vashti Bunyan foi exatamente ao contrário. Ouvi Swallow Song e Diamond Day no youtube e já gostei logo de cara. Letras poéticas e bonitas, voz doce, violãozinho, e acompanhamentos sutis marcavam as músicas. Diferente do tal do freak folk dos quais alguns a encaixam.
Mas enfim, de fato, a Vashi já contribuiu e já usufruiu de suas crias. Após uma "pausa" de 30 anos desde o seu último álbum (Just Another Diamond Day, 1970), ela retorna à música com o Lookaftering. Newsom dá ar da graça em "If I Were" e Devendra (que na música Rejoincing in the Hands (♥) conta com Bunyan no backing vocal) contribui na guitarra.
O melhor de tudo é que depois de tantos anos longe, e com reconhecimento tardio, ela volta como se o tempo tivesse parado. Tudo parece intocado. A voz, o estilo, tudo permanece igual. É bom de ver até que ela se manteve fisicamente (o que é mais raro ainda hoje em dia rs).
Além do link do álbum, indico a música "I Want to be Alone", no youtube. Infelizmente não a achei em lugar nenhum, mas vale a pena ouvir:
Favorita: Wayward. Disparado.
Vashti Bunyan - Lookaftering (2005)

segunda-feira, 29 de março de 2010

Iron & Wine - Our Endless Numbered Days


Iron & Wine é aquele tipo de som que tu ouve e, por mais irritado, cansado, triste que tu esteja, tu consegue relaxar e te renovar. Sei lá, eu sou muito suspeita porque eu sou muito apaixonada pelo som dele.
Iron & Wine mascara o cara que tá por trás de tudo, o maravilhoso e barbudo Sam Bean. O cara é totalflex: compõe, arranja, toca diversos instrumentos, produz, e até dirige os videoclipes das músicas. Tudo de um jeito meio mágico, meio.. sei lá. Com certeza tô romantizando as coisas, mas foda-se. hahaha.
Ele pode ser encaixado no gênero indie-folk, segundo o last fm. Pra mim, é um neo-folk (dá no mesmo? haha). Enfim.
Bom, sem dúvidas destaque pra "Naked As We Came" (vejam o clipe!), "Love and Some Verses", e "Passing Afternoon" (L).

Obs¹: Eu amo a capa desse disco.
Obs²: Alguém já viu Passing Afternoon na season finale da quarta temporada de House? Inesquecível.

Iron & Wine - Our Endless Numbered Days
http://www.mediafire.com/?wdjfwtiimfz